Nos últimos anos, as transformações têm ocorrido de maneira mais rápida e estar atualizado é fundamental. Isso porque, manter uma empresa com uma cultura tradicional torna os negócios burocráticos e, muitas vezes, sem relevância para o mercado.
É nesse sentido que a cultura da inovação se torna relevante, pois garante que a empresa conseguirá entregar o que é essencial para a necessidade de seu consumidor, com produtos que resolvam problemas. Ou seja, uma solução centrada no usuário.
Entretanto, quando tratamos de inovação, geralmente temos o hábito de pensar apenas em implementar novos recursos tecnológicos, lançamentos disruptivos e usar soluções de startups, quando na verdade a inovação vai muito além.
Inovar abrange a implementação de uma cultura que envolve, antes de tudo, os valores, comportamento, clima organizacional e processos da empresa. Assim, é preciso ir além do uso de novas tecnologias.
E muitas corporações ainda não entenderam que, sem cuidar da cultura e da gestão de pessoas, qualquer programa de inovação estará fadado ao fracasso ou terá resultados distantes dos pretendidos.
Até porque, a cultura da inovação é capaz de manter a empresa competitiva, sendo uma peça central da transformação digital.
Devido a esses equívocos frequentes sobre culturas inovadoras, nesse texto, trouxemos algumas verdades que, apesar de duras, são essenciais para entender o que é, de fato, inovar. Confira o que você irá encontrar, nessa leitura:
- Cultura da inovação: o que é e por que é tão importante
- 3 duras verdades sobre culturas inovadoras
- Mas como desenvolver a cultura da inovação?
Culturas inovadoras: o que é e por que é tão importante
A cultura da inovação não significa apenas criar ou implementar novas tecnologias, produtos e serviços.
Na verdade, inovar diz respeito a criação de novos modelos de negócios, com novos processos organizacionais e novos meios de cooperar e competir, atendendo aos anseios dos consumidores.
Implementar esse tipo de cultura na empresa é essencial para sobreviver em um mercado tão competitivo, pois é uma forma de se consolidar no mesmo nível ou à frente da concorrência.
Nesse contexto, a cultura da inovação está ligada aos valores, crenças e hábitos cultivados na organização. Assim, é uma maneira de focar em estimular a criatividade e contribuição de toda equipe, dando autonomia para novas formas de planejar e promover soluções.
Mas e as tecnologias e novas ferramentas digitais? Utilizar novos recursos também faz parte do processo, mas de nada adianta se não estiverem alicerçados em uma cultura que proporcione a melhor exploração deles.
Por isso, aproximar os profissionais para colaboração e troca de ideias é o caminho para inovação, para otimização dos processos e para soluções assertivas. Além disso, de nada adianta abraçar inúmeros recursos novos se a equipe não estiver familiarizada com essa cultura.
Vale ressaltar, também, que a implantação de uma cultura inovadora permite que a equipe esteja constantemente preparada e aberta para incorporar novas mudanças, de acordo com as tendências do mercado. Ou seja, a inovação começa nas pessoas.
3 duras verdades sobre culturas inovadoras
Empresas que prezam pela cultura inovadora buscam atender e superar a expectativa de seus clientes, são alinhadas com as novas tecnologias e adquirem um potencial competitivo enorme. Essas são algumas das características que separam as empresas tradicionais das inovadoras.
Tais empresas aproximam suas equipes, deixam seus colaboradores livres para o processo criativo, aceitando os erros que podem acontecer nesse caminho, visto que soluções fora dos padrões podem precisar de adaptações. Isso torna o time mais engajado com as atividades da empresa.
Entretanto, na busca pela cultura inovadora, algumas verdades precisam ser esclarecidas, para que não haja confusão e uma falsa inovação, que só prejudica os negócios. Veja as 3 duras verdades que separamos sobre culturas inovadoras:
1. Criatividade não é o mesmo que inovar
Se seu time é criativo, isso é ótimo e um ponto forte que pode ser usado a favor da inovação. No entanto, a inovação só acontece quando as ideias saem do papel e geram valor para a empresa.
2. Inovação não diz respeito a novas tecnologias
Não é preciso ter produtos com tecnologia de ponta e de última geração para inovar. A tecnologia proporcionou muitos avanços, mas muitos processos e soluções inovadoras acontecem sem a necessidade desse investimento.
Dessa forma, é importante pensar muito mais na mudança dos processos e no desenvolvimento de novos modelos de negócio do que, apenas, em tecnologia.
3. Existem processos que ajudam a inovar
Existem algumas metodologias que ajudam no processo de inovação. O Design Thinking, por exemplo, é um conjunto de metodologias que ajudam a estruturar o pensamento, facilitando a contribuição das pessoas com raciocínio e soluções melhores para problemas, tornando os processos inovadores.
Além disso, existem outros que podem ajudar a inovar, como o Enabling Open Innovation Canvas, para o assessment, ajudando a avaliar a maturidade de inovação de cada área e líder da empresa.
Ou ainda, o Minimum Risk Startups, que possui foco na resolução de problemas existentes na corporação.
Mas como desenvolver a cultura da inovação?
Um dos maiores benefícios percebidos em empresas inovadoras é a vantagem competitiva. Aderir a cultura da inovação eleva o crescimento do negócio e garante que ele se torne mais duradouro.
Para implementar essa cultura em seu time, deixe claro os objetivos, valores e a missão da empresa, mostrando como eles fazem parte do processo, sendo essenciais para o desenvolvimento de soluções.
Incentive a criatividade entre os colaboradores, abraçando os erros e utilizando metodologias ágeis para aprimorar seus produtos. E mais do que isso, mova sua equipe para ser problem-solving skills, focando nas habilidades para a resolução dos problemas. Dessa forma, o produto estará em constante melhoria através de feedbacks.
Além disso, abandone hábitos conservadores e busque tecnologias adequadas para aprimorar os processos na empresa, mas sempre aliadas à cultura do negócio.
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