Você pode não saber ao certo o que significa disrupção, mas, com certeza, conhece ou pelo menos já ouviu falar em boa parte das empresas disruptivas do mundo.
Esse tipo de companhia vai além de oferecer um produto ou serviço de grande qualidade, que melhora a experiência do consumidor.
As empresas disruptivas têm o potencial de transformar o nosso dia a dia, mudando a maneira como nos comportamos.
Isto posto, você sabe o que são empresas disruptivas e como você pode ser uma delas?
Continue lendo esse post que vamos te mostrar!
O que são empresas disruptivas?
Empresas disruptivas são companhias que criam soluções inovadoras a ponto de substituírem/eliminarem empresas, produtos, serviços ou até mesmo tecnologias.
As soluções criadas pelas empresas disruptivas geram uma nova lógica de operação em determinada atividade, tornando obsoleto o que existia antes.
O interessante é que, quando falamos “o que existia antes”, não estamos nos referindo necessariamente a produtos e serviços de outras empresas, mas também a hábitos.
Pense que até o começo do século 20, não existia geladeira, então, as pessoas usavam técnicas diversas para conservar alimentos.
A verdade, porém, é que nunca a disrupção foi tão frequente quanto nas últimas décadas,fato esse que vem mudando o mercado. Desse modo, entendemos que a disrupção é um rompimento ou a quebra do curso natural de um processo.
Uma pessoa, empresa ou ideia só deve ser caracterizada como disruptiva, portanto, quando ela tem esse caráter de interromper uma tradição.
É o que falávamos, antes, sobre a mudança de hábitos.
Voltando ao exemplo da geladeira, esse é o principal método de conservação de alimentos do mundo há bastante tempo. Se amanhã alguém inventar um modo diferente e melhor para manter a comida fresca e essa ideia for adotada em massa, essa terá sido uma invenção disruptiva.
INOVAÇÃO X DISRUPÇÃO
Alguns podem achar que o termo inovação disruptiva é redundante.
Afinal, se algo é inovador, está provocando disrupção, certo? Não exatamente.
A inovação pode ser disruptiva ou pode não ser.
Afinal, há soluções inovadoras que não provocam uma quebra de fato em uma tradição, mas incrementam, evoluem produtos ou experiências ligados a ela.
Para explicar melhor, podemos usar, mais uma vez, o exemplo da geladeira.
Empresas de tecnologia estão fabricando refrigeradores inteligentes, seguindo os conceitos da internet das coisas (IoT). Por exemplo, o usuário pode saber quais itens estão estocados no eletrodoméstico onde quer que esteja, acessando seu smartphone.
Apesar de ser um produto bastante inovador, não é disruptivo, porque as pessoas seguirão conservando os alimentos da mesma maneira.
Nesse caso, inovação disruptiva seria um produto que aumentasse a vida útil da comida mesmo fora da geladeira. Caso esse produto existisse, o refrigerador serviria apenas para deixar bebidas e outros itens gelados – e, para isso, um simples frigobar daria conta.
O interessante é que, muitas vezes, a linha entre inovação incremental e disruptiva é tênue.
Há quem considere o aplicativo Uber, por exemplo, como disruptivo, enquanto outros defendem que ele trouxe apenas uma evolução do serviço de táxi urbano, não se configurando um caso de disrupção.
Cada lado tem argumentos bastante válidos e é difícil chegar a um veredito, o que nos ajuda a entender como essas classificações são, por vezes, subjetivas.
Mas, qual a importância de uma empresa ser disruptiva?
Uma empresa não precisa ser disruptiva para ter sucesso.
Mesmo se considerarmos o cenário global, essa seria uma mentira, pois a maior parte das empresas bem-sucedidas do planeta não são disruptivas.
Aquelas que são, por outro lado, só não atingem o sucesso se falharem na implementação das ideias.
Porque, quando surge uma solução disruptiva no mercado, a sua adoção não é uma questão de preferência. É puro bom senso.
Para que você entenda o que queremos dizer com isso, vamos dar um exemplo que todo mundo conhece: a Netflix.
A empresa surgiu nos Estados Unidos como um serviço de entrega de DVDs por correio, mas se tornou disruptiva mesmo com a plataforma de streaming, oferecendo aos usuários o acesso a um amplo catálogo de filmes e séries para serem assistidos via internet.
Antes desse serviço de popularizar, as pessoas alugavam DVDs em locadoras.
A Netflix surgiu com um plano de assinatura que custava mais ou menos o mesmo que alugar um DVD por semana, ou seja, quatro por mês.
E com algumas vantagens indiscutíveis: não há limite de filmes ou séries a serem assistidos, não é preciso sair de casa para pegar um DVD, não existe a possibilidade do filme estar indisponível por ter sido alugado por outro cliente…
E, principalmente, não há limite: pagando a mesma mensalidade, o usuário assiste a quantos filmes e séries conseguir.
O resultado dessa inovação todo mundo já conhece: a grande maioria das locadoras de vídeos fechou, pois ninguém mais utiliza o modelo antigo.
Afinal, é indiscutível que a solução oferecida pela Netflix é superior, com um custo-benefício muito maior para o cliente.
Você entende, agora, qual a importância de perseguir o pensamento disruptivo?
Quem promove uma inovação disruptiva explora um público consumidor que já existe, mas em um mercado sem concorrência.
E como tornar a minha empresa disruptiva?
O ideal é estimular a criatividade e inovação em seus processos, formando equipes multidisciplinares, tendo tolerância ao erro, usando big data e focando no consumidor, como recomendamos antes.
Assim, a empresa é capaz de inovar em seus processos, produtos e serviços.
Mas se você prestou atenção no que escrevemos antes, esse tipo de inovação é incremental, não disruptiva.
Acontece que a mentalidade inovadora tradicional é uma condição básica para que se comece a pensar em oportunidades para ser disruptivo de verdade em certos projetos.
O processo criativo, no entanto, é bem diferente.
A disrupção, às vezes, acontece a partir de uma vontade ou necessidade que o público consumidor nem sabia que tinha.
Enquanto a inovação tradicional costuma colher ótimos insights ao estudar o comportamento do usuário e suas dificuldades de uso, na disruptiva, é preciso ir muito além.
Lembre-se de que é tão difícil promover a inovação disruptiva que poucas empresas conseguem fazê-lo mais de uma vez. Por isso é de extrema importância você contar com empresas que foquem no entendimento e na aplicação da disrupção, como a ClosedGap.
Juntos podemos verificar todos gargalos internos e identificar todas oportunidades e ameaças a nível global para a sua empresa estar preparada no cenário atual, da disrupção.
Isso graças à metodologia única que desenvolvemos ao longo de mais de 10 anos de atuação no mercado.
Somos capazes de te fornecer um mapeamento a nível mundial, analisados estrategicamente e focados nos problemas reais da sua empresa, junto a um assessement completo do microambiente da empresa, direcionado para verificar pessoas e processos frente aos desafios da transformação.Além de diagnósticar o nível de maturidade da sua empresa frente a inovação e as oportunidades de atuação.
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