Muitos líderes de negócios abraçaram as metodologias ágeis e ainda assim possuem dificuldade para conseguir construir ideias inovadoras. O principal motivo para esses desafios estão escondidos na importância do processo decisório para a inovação. Afinal, mais relevante que a metodologia é o líder e a sua equipe serem capazes de tomarem decisões de forma rápida e eficaz para o equilíbrio da competitividade de mercado.
Quer entender um pouco mais sobre esse assunto? Confira as informações no conteúdo abaixo!
Como o processo de decisão influencia na construção de ideias inovadoras?
Atualmente, muitos líderes já foram capazes de entender que a inovação não é apenas um luxo, mas sim um fator primordial para a manutenção de uma empresa (seja ela grande ou pequena), no mercado competitivo.
Entretanto, mesmo com grandes investimentos na área de inovação, muitos líderes ainda possuem dificuldade de conseguir desenvolver ideias inovadoras a tempo de lançá-las no mercado.
Isso acontece, pois mesmo através da aplicação de metodologias ágeis, da compra de ferramentas digitais e do fornecimento de uma estrutura propícia para o desenvolvimento da inovação, a capacidade de tomar decisões tanto na liderança como entre os membros de equipe se encontram extremamente baixas.
A consequência da tomada de decisões mal elaborada
Nos dias atuais, os processos de inovação orientados à descoberta envolvem um grande número de escolhas, que vão desde grandes tomadas de decisão sobre o que investir ou não investir no cenário em que estão inseridos.
Essas escolhas são as responsáveis por governar quais serão as ideias selecionadas para ir à frente e até mesmo como iremos conduzir os experimentos, quais dados coletar, como interpretar descobertas, e como agir sobre eles.
Entretanto, em empresas que estão apenas aprendendo a aplicar a experimentação na construção de ideias inovadoras, muitas decisões são tomadas de forma ineficiente ou informadas por experiências passadas, onde a visão para tomada de decisões se torna muito limitada.
Como consequência, temos a incapacidade da empresa de conseguir identificar riscos críticos no processo de construção da inovação, dessa forma, ideias ruins são escolhidas a todo momento, consumindo recursos já escassos e destruindo a possibilidade de lançar no mercado melhores apostas de inovação que sejam capazes de transformar o nicho em que estamos inseridos.
Como melhorar o processo decisório para a inovação?
Quando falamos de organizações que ainda estão iniciando no processo de experimentação para a construção de ideias inovadoras, precisamos considerar quatro perspectiva para realizar a tomada de decisões:
A perspectiva do cliente: Já temos ciência de que o cliente precisa estar no centro de todas as decisões que envolvem a construção de um produto ou serviço inovador, desde o desenvolvimento do modelos de negócios ou no estabelecimento dos processos internos. Entretanto, muitas empresas acabam perseguindo problemas que realmente não importam para os clientes e perdem oportunidades de abordar seus pontos mais sensíveis e desejos não articulados, construindo assim o produto que o consumidor espera no mercado.
A perspectiva local: Muitas vezes, as decisões para a construção da inovação são tomadas sem levar em consideração os diferentes locais onde esse produto ou serviço será aplicado. Isso pode acarretar em grandes problemas, visto que, em cada região há um tipo de consumidor com suas próprias dores e expectativas. Logo, a abordagem aplicada precisa levar em consideração a diversificação local.
A perspectiva dos dados obtidos: O mercado atual está cada vez mais fluido e mutável. Dessa forma, não podemos basear nossas decisões em perspectivas passadas. Devemos ser capazes de analisar o mercado atual e tomar decisões a partir dos dados obtidos na sua avaliação do cenário competitivo e do comportamento dos consumidores.
A perspectiva externa: Mesmo os inovadores mais bem-intencionados podem ficar atolados na lógica dominante de suas empresas. Dessa forma muitos líderes de empresas estabelecidas a funcionários menos experientes e recém-contratados para participar de reuniões da tomada de decisões. Como essas pessoas não estão imersas no funcionamento interno da empresa, elas fazem perguntas que desafiam suposições centrais e ajudam a reformular as escolhas estratégicas.
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