A disrupção é um processo imutável no mercado. A todo momento, novas oportunidades de investimento vão surgindo, enquanto outras vão sendo substituídas por modelos que melhor atendam a necessidade dos consumidores. É por esse motivo que a inovação e a disrupção devem andar juntas, permitindo assim que os líderes de negócios estejam preparados para as mudanças trazidas pelas novas tendências de mercado.
Disrupção: a necessidade frente às mudanças
Muitas vezes, quando falamos acerca de disrupção, muitos líderes de negócios tendem a encarar o tema com receio e muitas dúvidas do que esse cenário realmente nos proporciona. Entretanto, toda empresa deseja se tornar um destaque no mercado, em algum momento da sua trajetória.
Para isso, é necessário que essas instituições sejam capazes de se reinventar, atendendo assim as demandas trazidas pelo público consumidor. Dessa forma, toda empresa precisa praticar a autodisrupção para se manter no cenário competitivo de mercado.
O que é Disrupção e autodisrupção?
A disrupção é um termo criado por Clayton Christensen, para conceituar o processo de substituição de um mercado já consolidado, por uma proposta inovadora e diferente do seu antecessor. A disrupção também pode ser entendida como a interrupção do processo natural das coisas.
E diferente do que muitos pensam, esse processo de disrupção acontece com mais frequência do que imaginamos. No Brasil, as livrarias físicas sofreram uma grande perda de espaço no mercado com a expansão das vendas digitais e dos e-books, por exemplo.
Essas substituições por novas tecnologias, novas propostas e novos produtos acontecem a todo tempo, gerando assim um receio nos líderes de negócios. Mas, é justamente a partir da necessidade de sobrevivência que surge a autodisrupção.
De maneira geral, a autodisrupção consiste na quebra do seu próprio modelo de negócios, para dar espaço a uma proposta inovadora que melhor atenda as necessidades do mercado. Isso faz com que a sua empresa consiga se manter competitiva, driblando as possíveis disrupções externas.
Os negócios mais novos, como por exemplo, a Netflix, já realiza o processo de autodisrupção para sobreviver de forma estável no mercado. A plataforma de stream foi a responsável por disruptar os serviços de locadoras de filmes, blu-rays, DVDs e fita-cassestes. Em seguida, se autodisruptou para reinventar o seu modelo de negócios.
Agora, com o surgimento de novos serviços de stream e a popularização de plataformas como a Disney+, a Netflix precisará realizar a autodisrupção novamente, utilizando a inovação como principal base do processo, para que assim possa se manter como referência no seu nicho de atuação.
Saiba mais em: Disrupção como abordagem para a inovação
Como praticar a autodisrupção?
Apesar de ser uma estratégia necessária, muitos líderes ainda não entendem como realizar a autodisrupção, criando uma vantagem competitiva. Isso acontece pois, causar a ruptura em modelo de negócios não é nada simples. Além de ser um processo doloroso para o líder, a autodisrupção também deve ser feita com base num estudo aprofundado das tendências de mercado, criando uma estratégia inovadora.
Outro ponto importante é que, diferente do que muitos pensam, a autodisrupção não precisa destruir todo o modelo de negócios vigente. Na maioria das vezes, uma pequena mudança no seu projeto pode fazer uma grande diferença para que a sua empresa continue como referência no seu nicho de atuação.
Entretanto, precisamos encontrar as falhas e pontos fracos, para que assim possamos construir estratégias de autodisrupção menos radicais, capazes de propor maior eficiência para o atendimento dos nossos objetivos.
Para isso, você pode contar com os conhecimentos dos especialistas da ClosedGap. Entre em contato com os nossos profissionais e conheça o Programa de Inovação e Transformação de Negócios. Juntos, podemos abrir os caminhos para o sucesso utilizando as estratégias de autodisrupção e inovação para a sua empresa.