A todo momento escutamos da relevância dos processos inovadores para a estabilidade de uma empresa, bem como para a sua manutenção no mercado competidor. Entretanto, ainda existem líderes que não entendem como podemos avaliar e medir uma coisa intangível como a inovação. Confira o artigo e saiba sobre as métricas de inovação.
Medir inovação: é possível?
No processo de gestão corporativa existem muitas dúvidas acerca da inserção da inovação no mundo dos negócios. Nesse sentido, é importante destacarmos que: a inovação é um fator que não apenas pode como deve ser medido independente do tipo de mercado e do tamanho da empresa em questão.
A avaliação dos processos de inovação é um fator essencial para a gestão dos recursos de uma empresa, bem como para a tomada de decisões no ambiente corporativo.
Sendo ela um fator relacionado diretamente com a manutenção e a sobrevivência de uma instituição, a inovação é um conjunto de processos e comportamentos que compõem a cultura e os valores da empresa.
Dessa forma, toda empresa deve construir o seu plano de inovação de forma detalhada, para que assim seja possível avaliar qual a evolução e o sucesso de cada etapa especificada.
Como consequência, a gestão com foco em inovação é essencial para que o líder de negócios consiga estabelecer o desenvolvimento da jornada, o cultivo de ideias, ações e propostas transformadoras para o negócio.
Data Driven: medindo a inovação
Se pensarmos na inovação como uma ideia abstrata, o processo de análise estará comprometido pela ineficiência em estabelecer padrões de sucesso em seus projetos. Por isso, o estabelecimento de metas e métricas para a inovação é essencial para que possamos visualizar de forma tangível como a nossa organização está situada no mercado.
Isso é o que chamamos de empresa Data Driven, ou empresa orientada a base de dados. Nesse processo, o líder de negócios pode realizar o monitoramento de indicadores como Retorno sobre Investimento em Inovação (ROI); Indicador de Chave-Desempenho (KPI); Objetivos e Resultados Chave e entre outros.
Porém, o mais comum e eficiente no processo de métrica para a inovação é conseguir segregar padrões de análise de entrada e saída. Veja a seguir:
Indicadores Padrões de Entrada
Esses indicadores têm como objetivo definir quais serão as iniciativas realizadas que possuem o objetivo de trazer soluções de inovação para a empresa. São elas:
- Volume de investimento em P&D (área responsável por Pesquisa e Desenvolvimento);
- Quantidade de ideias geradas;
- Números de ideias selecionadas;
- Número de novos clientes;
- Número de parcerias realizadas;
Indicadores Padrões de Saída
Também conhecidas como métricas de inovação de saída, esses fatores têm como objetivo validar o real resultado das ideias e iniciativas tomadas anteriormente no processo de entrada.
Dessa forma, o líder de negócios consegue perceber quais dos pontos estabelecidos previamente não apresentaram eficiência para então realizar uma nova tomada de decisão em relação às etapas de composição da cultura de inovação.
Veja alguns indicadores de saída:
- Quantidade de ideias validadas;
- índice de redução de custos;
- Quantidade de soluções inovadoras no portfólio;
- Volume de vendas;
- NPS do público sobre uma nova solução, entre outros.
Além dos exemplos citados, é importante ressaltar que existe a possibilidade de criarmos métricas personalizadas para a necessidade de cada empresa. Com isso, devemos entender quais são as propostas de inovação aplicadas para que então possamos estabelecer padrões de avaliação para as iniciativas da empresa.
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