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Inovação disruptiva, radical e incremental: qual a diferença?

Cada vez mais empresas de todos os portes estão em busca de novas formas de posicionamento, diferenciação e manutenção da sua perenidade frente a um mercado cada vez mais competitivo. Por isso, a inovação é considerada a força vital de toda espécie de negócio ou de organização de sucesso.

Isso porque, a inovação permite que as empresas busquem a eficiência na utilização dos recursos produtivos, a redução dos custos dos processos, a obtenção de espaço ou mesmo a garantia de sobrevivência no mercado competitivo.

A inovação não é um termo estanque, e como nosso CIO, Marco Poli costuma dizer, “ a inovação precisa ser escrita a lápis”.Todavia existe um consenso de que um produto ou serviço inovador deve atender três princípios básicos:

  • Ser único no mercado;
  • Beneficiar o consumidor;
  • Gerar valor para os stakeholders.

Além disso, a inovação também pode ser dividida em três categorias principais, com base no seu efeito ou impacto: incremental, radical e disruptiva. Você sabe a diferença entre elas? É o que vamos explicar neste artigo. Acompanhe!

Veja também: A inovação para tomada de decisões

  1. Inovação incremental

Para início de conversa, vamos definir que: inovação incremental é uma série de pequenas melhorias ou atualizações feitas nos produtos, serviços, processos ou métodos existentes. São inovações sustentáveis ​​que ajudam as empresas a permanecer no jogo, mas não geram um grande impacto, necessariamente.

Portanto, as mudanças implementadas por meio da inovação incremental são, geralmente, focadas na melhoria da eficiência de desenvolvimento de um produto/ serviço já  existente na instituição. Buscando a diferenciação e competitividade. 

Quais as vantagens da inovação incremental? 

As mudanças implementadas por meio da inovação incremental são, geralmente, focadas em:

  • Melhoria da eficiência de um produto ou serviço que já existe;
  • Produtividade;
  • Diferenciação competitiva;
  • Geração de riscos menores.

Desta forma, ela tornou-se uma tática comum na indústria. Afinal, as empresas buscam melhorar regularmente seus serviços e produtos a fim de atender as necessidades dos clientes. 

Exemplos de inovação incremental. 

Vamos de um exemplo que podemos encontrar no nosso dia a dia, Gmail. 

Quando lançado, ele entregava e-mails rapidamente e, com o passar do tempo, novos recursos foram adicionados para melhorar ainda mais o serviço e torná-lo mais útil para os usuários.

Outro exemplificação que temos é a empresa Coca-Cola. 

A empresa ampliou sua linha ao introduzir sabores como Coca-Cola à base de limão, Coca-Cola à base de Cereja e até uma bebida chamada Coca-Cola Life, que permitiu que a marca permanecesse relevante ao longo dos anos.

Muito embora a inovação incremental seja mais comum, por ser mais barata, menos arriscada e complexa, as empresas frequentemente utilizam, de forma simultânea, estratégias de inovação incremental e radical.

  1. Inovação Radical 

Agora, quando nos referimos à inovação radical, estamos falando de um processo complexo, e não um evento discreto. Trata-se, na realidade, de um processo cuja finalidade engloba drásticas e consideráveis mudanças.

Com isso, a inovação radical tem como base lutar por uma fatia de mercado. No entanto, em vez disso, ela cria um novo mercado. Isso exige um investimento significativo de tempo e recursos.

Vantagens da inovação radical

As mudanças ocorridas nos processos de inovação radical são, na verdade, transformações que geram uma série de benefícios como:

  • Exploração de novos prismas de um produto ou serviço;
  • Mudança de cenário por meio de lançamentos de produtos ou serviços;
  • Captação de um novo público-alvo;
  • Reposicionamento da empresa no mercado.

E para Harvard um  ponto que merece destaque quando falamos de inovação radical é: “ inovação incremental pode manter as empresas competitivas no curto prazo, mas apenas a inovação radical pode mudar o jogo, liderando o caminho para o crescimento a longo prazo.”

Exemplos de inovação radical. 

Um exemplo de inovação radical vem da Salesforce. Seu sistema de CRM aproveita não apenas uma nova plataforma de tecnologia na forma de computação em nuvem, mas também um novo modelo de negócios.

Quando a empresa foi lançada em 1999, seu modelo de negócios de venda do software como serviço era verdadeiramente inovador. Até hoje a empresa continua a liderar o mercado. Afinal, ela foi nomeada pela Forbes como uma das empresas mais inovadoras do mundo por quatro anos consecutivos.

  1. Inovação Disruptiva

Há mais de 30 anos, Clayton Christensen, professor de Administração na Harvard Business School e mundialmente conhecido pelo seu estudo em inovação, introduziu esse conceito revolucionário que transformou o mundo dos negócios.

Trata-se de um processo em que uma tecnologia, produto ou serviço é transformado ou substituído por uma solução inovadora superior. Para os clientes, isso significa ser mais acessível, simples ou conveniente.

Veja também: Disrupção como abordagem para a inovação

Alguns pontos dessa questão merecem atenção especial. Isso porque diferentemente do que se poderia pensar, a inovação disruptiva não cria produtos e serviços mais caros. Pelo contrário, cria soluções mais baratas e atende um público que as empresas tradicionais haviam deixado de fora.

É assim que uma empresa pequena e nova, como uma startup, consegue bater uma gigante da indústria em seu próprio território.

Isso porque, o inovador disruptivo melhora o seu produto para que ele seja interessante para um número maior de pessoas. Quando a grande empresa cai em si, percebe que o disruptivo já começou a tomar conta do mercado.

O único jeito que as grandes organizações têm de contra-atacar é lançando suas próprias inovações disruptivas. No entanto, para ter sucesso nesta missão, elas precisam tratar o processo como uma unidade separada, com um modelo de negócios e expectativas de crescimento diferentes.

Elas precisam se perguntar que tarefa o consumidor precisa que seja feita, segmentar os consumidores por tarefa e não pelo tamanho do mercado nem por critérios demográficos. A partir disso, a empresa deve desenvolver maneiras baratas de fazer essa tarefa.

Vantagens da inovação disruptiva

A medida mais extrema e arriscada dos três tipos de inovação, a disruptiva gera uma transfiguração completa, cujos benefícios podem ser sentidos em:

  • Alto índice de ganhos e lucros;
  • Criação de novos produtos ou serviços;
  • Possibilidade de ser a líder do seu segmento.

Exemplos de inovação disruptiva.

Um exemplo clássico de inovação disruptiva é o Spotify. Os CDs eram caros e vinham com apenas algumas músicas, enquanto a demanda das pessoas por música era muito grande. Prova disso é que muita gente praticava a pirataria, baixando arquivos ilegais sem o menor constrangimento.

A empresa encontrou um meio de atender a essa demanda, oferecendo modelo de SaaS (software as a service), em que o consumidor paga pelo uso da plataforma e não pela música em si. Isso praticamente acabou com o mercado de CDs, na medida em que trouxe uma solução melhor, mais acessível e com mais comodidade para o consumidor.

O que as inovações significam para as organizações

Para liderar no mercado de inovação empresarial, é preciso encarar os desafios da perspectiva correta.

Sendo assim, as inovações desempenham um papel central para garantir a competitividade no mercado. Basta escolher a mais adequada para o momento, levando em consideração os recursos disponíveis da empresa.

E para isso, você pode contar com a Closedgap, ajudamos empresas a explorar o inexplorado e crescer através de uma inovação aberta, estratégica & disruptiva.

Nosso propósito é transformar a realidade das empresas através da inovação. 

Entre em contato conosco e saiba como podemos mudar a realidade da sua empresa

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