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Você está perdendo mercado por não investir nisso…

Antes de mais nada, já comece a ler esse texto com o seguinte pensamento:  Você não precisa só dos seus colaboradores para gerir negócios e áreas com Resultados crescentes. 

Quer saber como? Continue lendo o artigo o conteúdo que preparamos para você

Por mais incrível e gigante que uma companhia seja, ela não vai conseguir reunir todas as melhores condições para inovar sozinha. Nem sempre os profissionais mais inovadores estão dentro de determinada empresa. E, ainda que essas pessoas estejam lá, nem sempre os processos da empresa permitem que elas tirem do papel suas ideias mais inovadoras. 

O problema é que o conceito tradicional de inovação usa uma estrutura vertical, em que as pesquisas são feitas internamente, assim como o desenvolvimento de produtos e serviços, que só então são apresentados ao mercado.

E para quebrar esse paradigma e manter a perenidade do mercado, as empresas precisam 

considerar buscar colaboração externa para tornar seu processo de inovação mais eficiente. 

Surge então a necessidade do e Open Innovation — ou inovação aberta, em português — quebra esse paradigma.O termo foi cunhado há quase duas décadas pelo norte-americano Henry Chesbrough, em seu livro “Open Innovation: The New Imperative for Creating And Profiting from Technology“, publicado pela Harvard Business School Press, em 2003.

Apesar de não ser um conceito tão recente, ele vem ganhando destaque à medida em que a inovação se comprova um requisito indispensável para a sobrevivência dos mais variados negócios que se veem atropelados por novas prioridades e necessidades impostas pelo mercado e consumidores. 

Desta forma, podemos definir inovação  aberta como: um modelo de inovação que promove a colaboração entre pessoas e organizações que não necessariamente estão dentro de uma empresa.

““Inovação aberta é o uso de fluxos de entrada e saída de conhecimento para acelerar a inovação interna e expandir os mercados para o uso externo da inovação, respectivamente. [Este paradigma] pressupõe que as empresas podem e devem utilizar tanto ideias internas quanto externas, assim como caminhos internos e externos para o mercado, à medida que buscam aprimorar sua tecnologia”.”.(Chesbrough, 2006) 

Atualmente, a inovação aberta não está mais necessariamente relacionada à tecnologia, mas a qualquer processo de inovação corporativa que envolva colaboração e co-criação interna e externa. Seu grande desafio é romper a mentalidade de “departamento” e “sigilo” tradicionalmente associada à cultura de P&D corporativa. Isso porque para que o open innovation seja um modelo viável a empresa precisa reconhecer que possivelmente haja profissionais mais inovadores e com maior conhecimento em inovação fora da organização.

Partindo desse reconhecimento, as empresas podem implementar práticas de inovação aberta de diferentes maneiras, por exemplo, contratando uma consultoria de inovação, trabalhando em colaboração com uma Corporate Venture Builder fazendo alianças com outras empresas e universidades ou promovendo concursos de crowdsourcing.

Mas afinal, qual a diferença entre inovação aberta e inovação fechada? 

A diferença entre inovação aberta e inovação fechada está na forma como a inovação é criada,  enquanto na primeira a empresa usa colaboração e co-criação externa para inovar, na segunda ela conta apenas com recursos próprios para isso, entregando a missão a um time de inovação ou, mais tradicionalmente, à equipe de P&D. Nesse caso, toda a tecnologia, processos e propriedade intelectual ficam nas mãos da empresa.

A desvantagem é que, para funcionar bem, a inovação fechada requer equipes grandes e altamente capacitadas, o que, convenhamos, não acontece da noite para o dia e necessita de investimentos de longo prazo. 

E quando nos deparamos com o ambiente inovador de uma empresa se tornando cada vez mais importante para sua própria sobrevivência e a qualidade e quantidade de know-how externo está em constante crescimento, a inovação fechada perde forças e transforma a inovação aberta em uma necessidade. 

No entanto, a troca típica que a inovação aberta prega não significa acesso livre ao conhecimento e tecnologia de uma empresa, uma vez que nenhuma empresa colocaria dinheiro em pesquisa se não tivesse como lucrar com os resultados e, para isso, ela precisa ter exclusividade para usar a inovação que surge disso. Por isso, o termo se refere apenas a redes colaborativas.

Nos levando a nos perguntar então, quais são os benefícios e desafios na implementação da inovação aberta dentro da empresa. 

Como benefícios podemos elencar: 

  • Serve como um ponto de partida para o processo inovador interno
  • Reduz o tempo entre desenvolvimento e comercialização
  • Reduz custos em diversas etapas
  • Cria novos mercados
  • Reduz os riscos de rejeição do produto
  • Gera ideias e base de conhecimento
  • Promove uma mudança de perspectiva
  • Traz inovação para produtos e serviços já existente
  • Reduz riscos, custos e prazos
  • Promove o networking
  • Democratiza o acesso às ideias

Mas, como em tudo na vida, o Open Innovation também apresenta alguns desafios para as empresas. O primeiro deles está ligado aos aspectos de propriedade intelectual e a riscos legais. Existe um potencial para disputa sobre direitos de propriedade intelectual que pode obstruir o desenvolvimento de inovações apresentadas por fontes externas.

Por isso, é preciso controlar com rigor quais e quantas informações a empresa pretende abrir, além de colocar em contrato a propriedade intelectual e cláusulas de confidencialidade.

Outro desafio diz respeito à capacidade da empresa de transformar essas ideias todas que são apresentadas em produtos e serviços viáveis e podem ser comercializadas. Por isso, é interessante que haja nos grupos de inovação um profissional da organização que seja capaz de conduzir o time para apresentar soluções que a empresa consiga de fato desenvolver e que façam sentido do ponto de vista econômico.

Então, como implementar a inovação aberta? 

Para implementar a inovação aberta com sucesso, alguns cuidados são importantes. Confira alguns deles:

  • tenha um objetivo claro para a inovação aberta;
  • certifique-se de que o objetivo da inovação aberta está alinhado à estratégia corporativa;
  • equilibre inovação aberta e inovação fechada de acordo com a estratégia e a cultura da empresa;
  • invista em uma gama ampla de parceiros (startups, profissionais, universidades etc);
  • escolha as pessoas certas, que acreditam na colaboração externa como forma de aprimorar o processo de inovação, para liderar a inovação aberta na sua empresa.

Por fim – e de forma geral – a inovação aberta pode beneficiar empresas de todos os segmentos, agilizando a criação de produtos e serviços em novos mercados, com menores custos e riscos, por meio da colaboração entre pessoas do seu time interno e especialistas externos.

Então se você busca por inovação e deseja realmente entender profundamente como a sua empresa pode e deve surfar nesta onda, faça parte do nosso Programa de Inovação e Transformação de Negócios.

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