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Princípios básicos que todos nós devemos conhecer sobre as startups

Um dos assuntos mais comentados no mundo, nos últimos anos, são as startups. Mas será que você sabe o que elas realmente significam e quais pontos precisamos ter em mente para construir este modelo de negócio?

Durante muito tempo o termo startup era uma incógnita para os brasileiros. Entretanto, com o passar dos anos, pudemos perceber o surgimento de diversos grupos que tinham como objetivo solucionar um problema através da tecnologia.  

Dessa forma, de acordo com os dados obtidos pela revista Forbes em 2021, o Brasil obteve 200% de aumento no volume de startups no país. O que nos leva a perceber o grande potencial existente no Estado Brasileiro, para o recebimento de capital inovador. 

Mas você sabe como surgiram esses modelos de negócios e quais os princípios para que eles sejam considerados como startups?

Não? Então venha comigo nesta jornada de conhecimento.

Acompanhe a leitura!

O que são Startups?

Antes de nos aprofundarmos neste assunto tão robusto, devemos nos lembrar quais são os conceitos e princípios básicos de mercado que norteiam esta metodologia. As startups são organizações temporárias, que buscam por um modelo de negócios repetível e escalável. Tratam-se da junção de um grupo de pessoas que utilizam de soluções inovadoras para explorar um problema, ou desafio, presente na sociedade.

Além disso, é importante ressaltar que uma das principais características das startups são o seu baixo custo de manutenção e boa capacidade de crescimento espontâneo. São estes fatores que também atraem os grandes investidores e permitem a propagação deste tipo de modelo de negócios.

Como elas surgiram?

Os modelos de negócios conhecidos como startups tiveram como origem o famoso Vale do Silício. De acordo com o “The Startup Owner’s Manual” de Steve Blank, este termo foi primeiramente utilizado ainda no final do século XIX, intensificando-se nos anos 2000 com a popularização deste modelo de negócios. 

Seu grande reconhecimento foi instaurado com a popularização da internet, numa época que chamamos de “bolha.com”.  Esta foi uma era onde existiam grandes especulações acerca de novas empresas que pudessem trabalhar com a utilização da tecnologia de informação e comunicação. 

Até então, estas pequenas empresas com alto potencial de crescimento eram chamadas de empresas.com; porém, esta realidade foi alterada após o grande professor dos empreendedores, Steve Blank, transformá-las no que hoje conhecemos como startups.

Qual a definição de Startup por Steve Blank?

O pai (ou professor) dos empreendedores, entende como startup uma organização temporária que almeja um modelo de negócios de maneira repetível e escalável, que trabalham em condições de incerteza constantes.

Uma das coisas mais importantes propagadas pelo estudioso é que nem todas as pequenas empresas são startups. De igual forma, nem todas as startups estão fadadas a permanecerem com este tipo de modelo de negócios. 

Um erro comum exercido para empreendedores que estão iniciando no mundo dos negócios é pensar que toda empresa precisa necessariamente ser primeiro uma startup. 

Mas você sabia que não é bem assim que o sistema funciona?

Startups vs. Empresas Tradicionais

Uma startup consiste em uma organização que está lançando no mercado um modelo de negócios que pode atuar tanto em uma empresa consolidada , realizando assim uma reestruturação no seu modelo de negócios existente; ou ainda, aplicando no mercado uma proposta mercadológica jamais testada, através de novas instituições.

Qual a diferença entre estas duas apostas?

Uma startup precisa elaborar uma proposta que ainda não foi testada no mercado — e que, por isso, não sabemos se vai dar certo. Por outro lado, uma empresa inovadora que já consolidou seu modelo de negócios, não pode mais ser chamada de startup.

Pare para pensar, por exemplo, em uma empresa que vende roupas direto da fábrica: este é um modelo de negócios já existente no mercado, e portanto, não pode ser considerado como startup.É por este motivo que é tão importante destacar que nem toda nova empresa é uma startup, e que de igual forma, nem toda startup permanecerá assim para sempre. 

Isto significa, que mesmo quando possuímos o lançamento de novas ideias, partindo de uma empresa inovadora, isto não poderá defini-la como uma startup. O que vai defini-la como tal, será o tipo de negócio a ser ofertado, bem como os seus princípios.

Por exemplo, uma startup precisa, necessariamente: ser uma organização escalável e repetível; que apresenta riscos e incertezas (derivados da falta de conhecimento de negócios atuando na mesma linha de solução); com maior flexibilidade; apresentando ao mercado uma proposta inovadora, em um modelo organizacional temporário.

Grandes negócios derivados de startups

  1. Facebook
  2. Pinterest
  3. Guppy
  4. Gympass
  5. Ifood

E aí? Qual destas estavam na sua lista?

Note que apesar de atuarem em campos diferentes, todas essas grandes empresas um dia trouxeram fatores de risco, inovação e escalabilidade para seus negócios. Agora, estas empresas deixaram o seu papel como startups e se consolidaram como grandes marcas no mercado.

É do meu profundo desejo  que estas dicas tenham te auxiliado a entender um pouco mais sobre o universo das startups. Caso você queira conhecer um pouco mais sobre este assunto, basta se cadastrar no meu Newsletter e acessar os inúmeros conteúdos que preparamos especialmente para você!

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