Todas as iniciativas empresariais precisam de um retorno sobre o investimento (ROI) em inovação. Do contrário, não podemos obter financiamento para os projetos, a empresa começa perder parcerias e grandes ideias inovadoras passam a ser arquivadas na gaveta, ficando no campo da subjetividade. Consequentemente, o ROI se tornou um termo bastante frequente no mundo empresarial. Mas você sabe o que ele significa?
O que é ROI?
De maneira geral, o ROI é uma sigla da língua inglesa que significa “retorno sobre o investimento em inovação”. Ela descreve uma medida de desempenho utilizada para avaliar o valor, a eficácia e os benefícios de seus investimentos quando aplicados na criação de novos produtos e serviços.
A determinação do ROI apresenta diversos benefícios para a empresa, não apenas em termos de gestão, como também na busca de incentivos fiscais, como, por exemplo, na Lei do Bem, assim como na consolidação de suas estratégias de projeto e avaliação dos dispêndios.
Dessa forma, podemos entender o ROI como um número que as entidades empresariais calculam a partir das suas análises de lucros e gastos, quando dispostos lado a lado para determinar a efetividade de sua gestão no processo de transformação dos custos em fontes de valor e lucratividade.
Por que as empresas possuem dificuldade em determinar o ROI?
Embora o cálculo do ROI seja uma equação matemática simples, o processo de análise e integração desses dados para a obtenção de um número no nível corporativo normalmente é uma tarefa difícil.
Isso acontece, pois, primeiro, é importante que as empresas avaliem qual o tipo de retorno obtido. De maneira geral, à medida que as organizações alocam recursos para inovação, os líderes de negócios passam a esperar por um retorno baseado no aumento de receita e/ou na economia de custos.
Entretanto, à primeira vista, nem sempre os retornos obtidos pelo desenvolvimento da inovação será ao nível financeiro. É possível, por exemplo, que a empresa apresente indicadores de progresso altíssimos nos seus processos e bons resultados em médio-longo prazo. Esses resultados, ainda que não sejam financeiros, têm potencial de gerar um alto impacto para a companhia.
Em alguns casos, inclusive, existe a possibilidade da avaliação financeira apresentar um ROI negativo, em situações onde os custos de inovação ainda são um pouco elevados. Nesses casos, é importante que seja feita uma avaliação dos retornos em termos de produtividade, desenvolvimento de novos produtos, melhor inserção no mercado, realização de parcerias, melhorias de processos, etc.
Como melhorar a análise do ROI?
De maneira geral, para melhorar a análise dos retornos sobre investimento em inovação, é recomendado que as empresas passem a avaliar a resolução de problemas individualizados. Assim, temos um processo chamado de Quick-win, onde mostramos resultados efetivos a partir das propostas de inovação realizadas.
Além disso, você pode utilizar o seu portfólio de inovação como base de análise desses resultados. Nesse sentido, é possível utilizar ferramentas para guardar, analisar e acompanhar os demais projetos e processos do negócio.
Logo, todas as ideias poderão ser analisadas financeiramente e em termos de ganho de valor, competitividade ou estabilidade de mercado. Para isso, você pode segregar as suas ideias de inovação em:
- Ideias em estágio de aprendizagem: o projeto e mercado-alvo estão em fase de teste para o entendimento do seu impacto sobre a demanda;
- Ideias em estágio de inovação: são os projetos que já possuem algumas estratégias definidas, assim, novas ideias são geradas, testadas e colocadas em prática para a avaliação do seu escopo para o mercado;
- Ideias em estágio de impacto: são os projetos que exigem uma maior análise sobre os impactos de suas atividades de inovação tanto a nível externo, quanto internamente e que podem ser medidos através do uso de métricas de negócios, marketing e produtos.
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